Faculdade de Educação
Disciplina: Educação Especial
Professora: Cristina Delu
Aluna: Enelir de Azeredo Coutinho Camilo
Curso: Pedagogia/manhã
8º Período
2011-1
Resenha do filme: Meu pé esquerdo
O filme é baseado na história real de Christy Brown, filho de uma família irlandesa. Ele era um dos vinte filhos da família, dentre os treze que sobreviveram. Christy nasceu com paralisia cerebral e teve todos os movimentos do corpo comprometido, apenas o pé esquerdo não estava paralisado. Ao saber a notícia do seu nascimento do filho nessas condições, o pai se revoltou e foi afogar suas mágoas num bar, como sempre fazia. Os amigos do bar caçoavam dele ferindo a sua masculinidade, o que muito o humilhou ao ponto de responder ao balconista, “irá para o caixão antes”, quando lhe foi perguntado se o colocaria em uma instituição. O menino cresceu junto com a família sofrendo todo tipo de rejeição e humilhação por parte do pai que não o considerava como um Brown. A família era de classe pobre e o filho passava por momentos bem difíceis, sem nenhum tipo de acessibilidade em casa e nenhuma assistência médica. A mãe era a única pessoa da família que entendia Christy e fazia tudo por ele. Queria vê-lo bem e se empenhava para amenizar o constrangimento que o filho passava e desejava que, mesmo naquelas condições, ele fosse feliz. A mãe deixou a família passar frio e fome, quando o marido ficou desempregado, para não mexer nas economias que fazia com a finalidade de comprar a cadeira de rodas do filho. Christy ao longo do tempo apresentava alguns sinais de melhora. Já balbuciava palavras, que só a mãe entendia, era observador e extremamente inteligente. A mãe lhe ensinava as primeiras letras, os irmãos o envolvia em algumas brincadeiras na rua com os colegas. Ele não era bem aceito, mas seus irmãos o defendiam das provocações que sofria. Com seu pé esquerdo, Christy conseguiu pedir ajuda para sua mãe que caíra das escadas, prestes a ter o bebê que esperava. Escreveu no quadro colocado no chão, segurando o giz entre os dedos do pé esquerdo, a palavra “mãe”. O pai ao ver aquilo se comoveu, tomou o filho no colo e levou até o bar dizendo que ele era mesmo um Brown. Dali em diante Christy foi se superando cada vez mais. Lia, escrevia e pintava com muita precisão. A mãe compra sua cadeira de rodas e a sua vida ganhou novo sentido, mais comodidade, porém ainda não tinha acessibilidade em casa. Sua mãe, mulher corajosa e desejosa de dar o melhor para o seu filho, inicia a abra do quarto de Christy na parte baixa da casa. Chrsty vê o esforço da mãe e vai ajudá-la mexendo a massa com seu pé esquerdo. O pai e os irmãos chegam, acham que não dariam conta, mas eles continuam. Então o pai arregaça as mangas e convida os filhos para pegar junto na obra. Em pouco tempo o quarto ficou pronto. Christy é ajudado pela Dra Eileen Cole, médica especialista em paralisia cerebral. A Dra tratava Christy em casa, ele não se adaptou na clínica, pois era tratado como criança. Através de exercícios feitos pela Dra, o rapaz foi melhorando a fala. A paixão de Christy pela médica foi inevitável e trouxe grande dor para ele e sua mãe, pois não era correspondido. Christy se tornou conhecido por sua pintura e o livro que escrevera sobre sua vida. É convidado pela Dra Cole para participar de um chá beneficente com a exposição de seus trabalhos. Lá Christy conhece a enfermeira que cuidaria dele. Apaixonam-se e após uns anos se casam. Christy é exemplo de superação. Com seu trabalho ajudou no sustento da família. Órfão de pai, o rapaz nunca desamparou os seus.