Resenha do Filme "Vinte e Oito Dias"

Universidade Federal Fluminense
Faculdade de Educação
Disciplina: Educação Especial
Aluna: Júlia Mara Fontoura
Matrícula: 207. 10. 188

Resumo do Filme:

O filme “Vinte e Oito Dias” conta a história de uma escritora, Gwen Cummings, que sempre viveu uma vida desregrada junto com o seu namorado Jasper.

Sempre presente em festas e badalações, Gwen sofria de alcoolismo e era viciada em tranqüilizantes. Além de não ter limites, nunca sabia a hora certa de parar e se controlar.

Até que no dia do casamento de sua irmã, chega alcoolizada, causa escândalo na festa, devido ao seu estado de embriaguês total, pega a limusine da festa e, na estrada, acaba lançando o carro na varanda de uma casa.

A partir do fato ocorrido, Gwen é encaminhada, diante de uma sentença, a um centro de reabilitação, Parker House, para se tratar durante 28 dias. Desde sua entrada na clínica, começa a submeter-se a uma série de regras, como avaliação diária, no que se refere à sua organização e higiene, abstinência, e alguns hábitos, como palestras, discussões em grupo, todos até então desconhecidos por ela.

Gwen junta-se a um grupo de pacientes que passam pelo mesmo tratamento, e começa a lutar por sua recuperação. Num primeiro momento, mostra-se resistente, quebrando algumas regras. Contudo, quando se vê numa situação de substituição do centro de reabilitação para uma cadeia, passa a aceitar a oportunidade de levar uma vida diferente, e a entender que com força de vontade, conseguiria lutar pela mudança de sua louca conduta, e começa a refletir sobre seu comportamento com ela mesma e com os outros a sua volta, trabalhando e contribuindo junto a seu grupo.


Destaque do Filme:

Uma das cenas que destaco, é em uma das palestras do grupo, especificamente no final, onde eles fazem uma oração que diz: “Deus, dai-me serenidade para aceitar o que não posso mudar, coragem para mudar o que posso, e sabedoria para distinguir a diferença”.

Ou seja, é uma reflexão interessante, pois realmente, existem certas situações, que cabe a nós ter o discernimento em querer mudá-las ou transformá-las, para nosso crescimento. Enquanto existem algumas características e atribuições que nos são dadas ou colocadas, que não podemos mudar, e o entendimento disso é essencial para aceitarmos as diferenças humanas, e não transformá-las em inferioridade.



Júlia Mara Fontoura