Mr. Holland – Adorável Professor (Mr. Holland’s Opus)

Universidade Federal Fluminense
Faculdade de Educação
Disciplina: Educação Especial
Professora: Cristina Delou
Aluna: Munique dos Santos Gonçalves



Mr. Holland – Adorável Professor

(Mr. Holland’s Opus)


Escolhi este filme, pois, passa uma mensagem linda de relação professor aluno e pai e filho. O filme relata a história de um músico que deseja dinheiro e sucesso como maestro e compositor. Porém, com algumas dificuldades financeiras, Holland vê a necessidade de trabalhar para completar a sua renda, sua meta é trabalhar apenas por quatro anos. Então, decide dar aula de música em uma escola de seu Estado.

Em seu primeiro dia de aula sente-se inseguro é nervoso, pois nunca houve a vontade de ser professor, ele só faz essa opção por achar que dando aula poderá ter tempo para compor. Holland percebe o desinteresse e a falta de compromisso de seus alunos e a falta de aptidão para tocar instrumentos. A partir da prova que aplica percebe a sua dificuldade de lecionar e a dificuldade de seus alunos prestarem atenção no que ele está querendo passar.

Com a notícia que sua esposa está grávida, percebe que irá que trabalhar por mais tempo, assim deixando um pouco de lado seu sonho de compositor. Aos poucos Holland aproxima-se dos seus alunos, a partir dos gostos musicais de seus alunos, ele mostra que a música não é algo desinteressante.

Holland trabalha em uma escola conservadora, então quando está ensinando aos seus alunos músicas de Rock and Roll é chamado ao gabinete de sua diretora, pois como colégio conservador não aceita este tipo de música. 

Ele é convidado para ensaiar a banda da escola para um desfile cívico, porém, não consegue coordenar seus alunos para marchar e tocar os instrumentos ao mesmo tempo, então, ele recebe ajuda do professor de Educação Física, porém, está ajuda seria uma troca. O professor de Educação Física ajudaria Holland se ele ajudasse seu aluno que está fora do time de futebol por ter notas abaixo da média. Holland aceita o desafio, porém, percebe que o rapaz não tem nenhuma aptidão musical, tenta descobrir como ajudar este rapaz a melhorar as notas e voltar ao time. Holland, aos poucos muda o seu método de ensinar, ganhando o carinho e atenção de seus alunos.

Holland desenvolve uma ligação com seus alunos, quando se depara com a deficiência de filho a surdez. Ao descobrir sobre a deficiência de seu filho a sua vida muda, pois a cada dia Holland se dedica a escola, deixando a cargo a educação de seu filho a sua esposa. Para o desenvolvimento de seu filho, Holland e sua esposa matriculam em uma boa escola. Nesta escola, ele aprenderá a língua de sinais e seus pais também, porém, a escola destaca que para melhor desenvolvimento de seu filho a participação da família é fundamental.

A relação de Holland com seu filho é um pouco difícil, ele não o compreende, tem dificuldade de se relacionar, seu filho cobra mais presença de seu pai, pois como Holland dedica o seu tempo a escola acaba deixando de lado seu filho. 

Holland percebe a insatisfação do filho e propõe a escola, um concerto em homenagem ao filho, então ele rege a sua orquestra, com a música de John Lennon, ele adapta o palco para os surdos, como painéis luminosos e intérprete de sinais. Com isso o professor melhora a sua relação com seu filho.

Passado alguns anos com pouca verba a escola retira algumas disciplinas do quadro escolar como artes, músicas, etc. Holland se vê obrigado a sair e se aposentar, depois de tantos anos lecionando nesta escola e de ser um professor de sucesso. Porém, o que ele não esperava e que na sua saída, os alunos de todos os anos fizessem uma homenagem, em que, ele iria reger.

Este filme demonstra a luta de um professor que tenta incluir seus alunos de alguma forma na sociedade e na escola e mostra o drama de ter um filho surdo que precisa de assistência, porém, está deve ser primeiramente da família com a aceitação da deficiência e amor. E como é importante o deficiente não ser excluído da sociedade.O filme expõe como é fundamental o papel do professor e que realmente o professor marca a vida do aluno.





Cegueira e Baixa Visão

Comentários sobre o filme Kaspar Hausser

Universidade Federal Fluminense
Curso: Pedagogia, 7º Perído-n.
Professora: Cristina Delou
Aluna: Vanessa C. Soares


Educação Especial


O filme mostrou que é possível aprender em todas as etapas do desenvolvimento humano, basta que o educando seja estimulado. Kasapar ao ser abandonado foi cuidado por um homem que lhe pretendia, mesmo que tardiamente, lhe ensinar a andar, escrever e a se comportar do mesmo modo que uma pessoa adulta.

As estratégias de ensino utilizadas, pelo cuidador estavam longe de ser uma relação adequada de ensino-aprendizagem, pois Kaspar vivia isolado em um cativeiro, sofria castigos corporais e não recebia nenhuma forma de carinho.

Quando Kaspar saiu do campo e chegou à cidade com a ajuda do seu cuidador, Kaspar se deparou com uma realidade bem diferente. As pessoas estranharam o seu comportamento, levantavam muitas hipóteses sobre sua sanidade metal e zombavam de sua aparência, mas algumas pessoas passaram a se interessar pelo homem misterioso, e passaram a acompanhar a sua vida de perto e registravam todos os seus passos.

Antes Hausser vivia isolado, quando chegou à cidade passou a conviver com muitas pessoas, e aos poucos ele deixou de ser considerado uma ameaça para as pessoas da cidade, eles perceberam que Kaspar era sensível e não tinha noção de perigo. Ao conviver com muitas pessoas, ele aos poucos foi aprendendo a se articular melhor, a escrever, ler e a se comportar a medida em que interagia com as pessoas, enquanto os adultos que cuidavam de Kaspar lhe davam atenção às crianças lhe davam carinho, alegria, além de ajudarem no seu processo educativo.

A pedagogia, contida na segunda etapa do filme estava baseada em uma relação de ensino-aprendizagem associada à afetividade e na interação social, portanto foi à época que Kaspar atingiu maiores nível de conhecimentos.

Kaspar além de aprender, ser educado, se mostrou um homem sensível e com um talento expressivo para as artes, aprendeu a tocar piano e se interessava por poesias. Após a sua morte ele, os cientistas estudaram o seu cérebro para desvendar os seus mistérios, ou seja, a sua capacidade de aprendizagem tardia, porém, muito eficiente e significativa.

PPP com Base na Resolução nº 4/2009

Deficiência Visual

Filme: Tempo de Despertar (Postado por Daiana Barros e Vanessa Barriolo)

UFF
Faculdade de Educação
Disciplina: Educação Especial
Professora: Cristina Delou
Alunas: Daiana Barros e Vanessa Barriolo dos Santos
Curso:Pedagogia
turno:manhã

Tempo de despertar

O filme Tempo de Despertar foi produzido no ano de 1990, sob direção de Penny Marshall. Este filme relata uma história verídica de um menino chamado Leonard, mostrando que na sua infância era perceptível, por meio das mãos trêmulas, sinais de uma doença, doença esta que não foi descoberta no princípio.

Tempos depois, aparece um hospital situado em Bronx, no ano de 1969. Este hospital é voltado para pessoas com doenças crônicas e está contratando médicos.Dessa forma, surge o Doutor Sayer que acaba sendo contratado para trabalhar no hospital.No primeiro momento, Sayer fica receoso pois seu enfoque eram as pesquisas de laboratórios e o mesmo nunca havia trabalhado com pessoas, no entanto, algumas coisas naquele local o chamava atenção.Uma delas era a falta de credibilidade dos profissionais diante dos pacientes, pois, de acordo com um médico o trabalho naquele local não era difícil, pois segundo ele, aquelas pessoas viviam vegetativamente, bastando dar água e comida.

Inconformado com a “acomodação” dos profissionais da saúde, Sayer inicia seu trabalho atendendo sua primeira paciente chamada Lucy, esta aparece sentada na cadeira de rodas sem qualquer manifestação de movimentação, mas quando Sayer vira para escrever seu diagnóstico ele percebe que a paciente está abaixada, no entanto, suas mãos seguravam seus óculos.

Com esta ação, Sayer convoca os outros médicos para informar o acontecido, todavia esses não acreditam afirmando que Lucy possui apenas reflexos. Incontrariado com as colocações dos outros médicos,Sayer começa a se interessar pelo assunto.Neste momento, ele encontra uma enfermeira que conversa sobre assuntos cotidianos com um paciente, este paciente é Leonard que já aparece em sua fase adulta.

Com isso, o médico começa a buscar maiores informações sobre a doença. E ao passar do tempo ele descobre que os pacientes desse hospital possuíam encefalexia. Então, o doutor “busca” estratégicas para que essas pessoas possam vir a ter uma vida social. Para que isso ocorra o médico começa a mudar o ambiente além de trabalhar com músicas. Entusiasmado com o avanço dos pacientes o médico pede autorização para o diretor para fazer testes num paciente, o Leonard.

Autorizado pelo diretor, Sayer começa seus testes em Leonard, utilizando remédios que aos poucos são aumentados as doses. Até que um dia,Sayer encontra Leonard escrevendo seu nome.Com os resultados positivos obtidos,Leonard é utilizado como modelo, pois o mesmo começa a ter uma vida social, vivendo intensamente as coisas simples da vida.Acreditando que Leonard teve um enorme avanço, todos os integrantes do hospital contribuem financeiramente para que todos os pacientes utilizem a medicação, então os demais pacientes começam a utilizar os remédios e logo todos começam a recordar suas memórias, fazendo atividades cotidianas.

Buscando resgatar cada vez mais sua autonomia, Leonard começa a se revoltar, pois deseja ter uma vida social ativa, recusando-se a seguir suas medicações e negando-se a ser acompanhado em suas saídas. Neste momento, Leonard começa a regredir, aumentando os momentos de crise. O filme termina com o doutor Sayer iniciando o seu trabalho com Leonard novamente, tentando fazer com que o mesmo possa vir a ter novamente uma vida social.

Com isso a mensagem do filme que podemos nos apoiar para a disciplina de Educação Especial é que não importa as deficiências, pois o importante é valorizar as pessoas como seres humanos, oferecendo uma educação de qualidade, que os faça questionar,refletir fazendo com que os mesmos sejam críticos,reivindicando seus direito enquanto cidadãos.

REFLEXÃO SOBRE O FILME: O ENÍGMA DE KASPAR HAUSER

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA- 7/ PERÍODO- NOITE
PROFESSORA: CRISTINA DELOU
ALUNA: ESTER RODRIGUES PACHECO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL
REFLEXÃO SOBRE O FILME: O ENÍGMA DE KASPAR HAUSER

O filme nos conta a história de Kaspar Hauser, que após o nascimento foi mantido num lugar escondido e longe de qualquer contato social. Sem ter a influência da linguagem e não interagir com a sociedade e a sua cultura, não aprendeu a falar e nem a andar. O pouco contato que teve com seu protetor que o alimentava e o ensinava algumas coisas, era insuficiente para fazê- lo entender a realidade da sociedade na qual seria inserido.

Após sua inserção na sociedade pode vivenciar momentos de incompreensão por parte das pessoas que não sabiam lidar com aquela situação. Ele sentia-se excluído e não conseguia raciocinar de maneira articulada que atendesse às expectativas daquela sociedade que o via como um anormal e com um grande déficit intelectual. Apesar disso, ele conseguiu desenvolver algumas habilidades no seu contato com outras pessoas, inclusive na área musical.

Após seu assassinato, as pessoas ainda continuaram a tentar desvendar o mistério da sua “anormalidade”, realizando estudos através do seu cérebro para justificar ou não os seus preconceitos e a não aceitação do diferente.

As pessoas não se preocuparam com a situação dele enquanto sujeito, ou seja, elas não compreenderam que por ele não se relacionar com o meio era impossibilitado de lidar com os outros que para ele também eram considerados diferentes.

É preciso que, nós enquanto educadores saibamos valorizar as capacidades individuais que os alunos possuem e aprendamos a lidar com as diferenças que estão presentes no nosso cotidiano, trabalhando com elas e fazendo do ambiente escolar um lugar no qual os indivíduos possam interagir respeitando- se mutuamente.

Resumo sobre o filme: O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN

O filme O Milagre de Anne Sullivan foi um dos melhores filmes que eu já vi na minha vida, pois ele traz uma sensibilidade enorme em cada cena capaz de emocionar qualquer pessoa. Ao ver o filme eu sofri, chorei e refletir muito com relação ao inesperado, ou seja , coisas que acontecem , mas que nunca pensamos que possa acontecer conosco.
O filme relata a história de uma menina cega. Não só cega, mas muda. E como se não fosse demais, era uma menina surda, muda e cega. O nome dela era é Helen Keller, de sete anos, filha de proprietários de terras. Keller não sabia o que era mundo e não sabia como interpretá-lo, e apesar disso tudo, ela precisava muito se expressar.
O filme é muito complexo, mas ao mesmo tempo é humano demais. Um filme que mostra como o ser humano não está seguro sobre as coisas que a vida pode aprontar.
O Milagre de Anne Sullivan é um retrato psicológico, mostra-nos como não sabemos lidar com  com limites físicos e a realidade de um ser humano. O filme é um pouco agressivo no sentido de mostrar as dificuldades de se viver em um mundo silencioso e escuro, como o de Helen, e que não há como ignorar a dor de uma garotinha.
A menina não conhece o mundo à sua volta, mas sabe do que precisa para viver e acaba por se tornar uma tirana em sua casa, já que sua família lhe dava todas as liberdades como uma  “inválida”, como achavam que Helen era. A menina tinha o total domínio em sua casa, então, portanto controlava o comportamento de seus familiares; ela não entende como é ser educada e muito menos como escutar um não.
A Helen recebe uma orientação de uma pessoa com suma importância, que é Anne Sullivan, uma professora. Ela é uma mulher que era cega (fez nove cirurgias nos olhos) e usa óculos escuros para proteger-se do sol,acostumada a conviver com cegas e cegos, mas ao se deparar com Helen, entende que ali está o maior desafio da sua vida: o desafio de explicar a uma menina como viver no mundo e como entende-lo, e seu maior objetivo era que todos a tratassem como uma pessoa normal.. Para isto entra em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram, sem nunca terem lhe ensinado algo nem lhe tratado como qualquer criança.
Ao conhecer Anne, o pai de Helen transpareceu um enorme preconceito dizendo: “ ...eles esperam que uma cega ensine a outra ”
Como explicar a uma menina que terra é a terra? Que fome é vontade de comer? Como mostrar a árvore para uma menina, que não consegue vê-la? Como ensinar a menina comer com garfos e facas, se a menina não sabe nem o que é educação? Como ensinar a menina o que é o amor? São essas as perguntas que Anne se faz durante o filme todo.
A relação que as personagens travam entre si foge completamente da esperada por todos que assistem ao filme: ao contrário de amor e compreensão de imediato, Anne se torna uma megera na vida de Helen. Anne demonstra que a única forma de ensinar Helen a ser gente, é a tirando de seu pedestal, a destronando de seu império, criado pela dó e pena que seus pais tinham, e mostrar o que é a realidade para a garotinha.
A realidade não é bonita. Comer no prato não é fácil, saber indicar as coisas e seus significados é quase impossível.
Anne resolve criar um método de comunicação entre elas: o tato seria o alfabeto. O tato, serveria como o meio de comunicação, fazendo com que Anne e Helen desenvolvam uma sequência de palavras associadas aos gestos das mãos. O primeiro contato de Helen com o alfabeto no tato em libras foi no momento em que Helen encontra uma boneca na mala de Anne e descobre que ela possui a mesma forma de seu rosto.
.  Durante anos, Hellen Keller tem comportamento selvagem e indisciplinado. O estimulo da comunicação através de um dos sentidos ( tato ) com Anne Sullivan a incentiva a utilizar o tato como o elo entre ela e o mundo; desenha palavras na mão da menina a fim de que ela compreenda a relação entre as palavras e seus significados. O tato passa a ser a via pela qual a menina “enxerga” o mundo, até que, em um momento, compreende realmente a linguagem. A partir daí, aprende o alfabeto Braille e aos dez anos começa a falar.
As cenas são definitivamente emocionantes, como por exemplo, quando Helen começar a correr e encostar-se às coisas , perguntando para Anne como era o nome delas, árvore, chão, degrau e professor. Uma das cenas mais lindas.
O filme conta a história da persistente professora do título, contratada para ensinar Hellen que fica surda e cega aos 18 meses de vida.  A força de vontade, vocação e fé de Sullivan é tanta que nada parece ser obstáculo para ela, nem mesmo os próprios pais de Hellen, com quem vive entrando em conflito Em 1904, formou-se com louvor, e foi a primeira aluna cega e surda e terminar um curso universitário.
Enfim, o filme carrega uma mensagem de dor, conquista e apoio que poucos filmes apresentam ter. O milagre de Anne Sullivan é um dos mais bem filmes produzidos e virar as costas para uma obra rara dessas, é, no mínimo, ignorância imperdoável.

            “Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar” – Helen Keller


Aluna: Gleice Lins de Oliveira
Mat.: 109.10.011
Professora: Cristina Delou
Disciplina: Educação Especial

Vida de Inseto


O filme “Vida de Inseto“ conta a história de formiguinhas que são manipuladas pelos gafanhotos e todos os anos, antes do inverno, devem colher uma quantia de comida para esses gafanhotos. Se não o fizerem, são ameaçadas pelos mesmos. Mas, em certo ano, todas as formigas faziam seu trabalho, coletando os alimentos e depositando-os em cima de uma folha, que por sua vez ficava equilibrada sobre algumas pedras, ao ar livre. Flik, uma formiga macho que sempre tenta ajudar mesmo sendo estabanada de vez em quando, bolou uma invenção para facilitar a colheita. Depois de algumas horas de colheita e da invenção de Flik ser desaprovada pelas outras formigas, estas percebem que os gafanhotos estão para chegar e se retiram para dentro do formigueiro. Flik, que é o último a entrar, deixa sua invenção, ainda funcionando, perto demais das pedras que sustentam a oferenda, tendo por conseqüência a desestabilização das pedras e deslizamento de todos os alimentos da oferenda para dentro do ribeirão, Flik tenta salvar a oferenda, mas de nada adianta o esforço.
Então os gafanhotos chegam e quando vêem que não tem mais nada, invadem o formigueiro. Hopper, o líder dos gafanhotos, depois de botar a culpa em Atta, a princesa, dá às formigas um período de tempo para fazer a oferenda que acabaria quando a última folha da única árvore cair. Flik é julgado em um tribunal pelo que fez, ele então se voluntaria para buscar insetos maiores, para expulsarem os gafanhotos, o tribunal concorda, já que, na verdade, não acreditam em Flik, mas pensam que saindo da ilha, nunca mais voltaria. Flik inicia sua viagem usando uma planta que flutua por alguns segundos no vento.
Flik finalmente chega à "cidade grande", onde pretende achar os tais insetos guerreiros. Chega a um bar (uma lata velha e cheia de insetos beberrões) onde estão artistas de circo que foram demitidos e umas moscas que começam a arranjar encrenca com um dos integrantes deste circo, Francis, a joaninha macho.
Os artistas encenam que são guerreiros para assustar as moscas. Com a multidão que se forma, Flik é empurrado para fora do bar e não vê a cena seguinte, em que os insetos acabam fazendo lata rodar ao correr de medo. Flik pensa que os artistas são guerreiros de verdade e os "contrata" para derrotar os gafanhotos, mas devido a outro mal-entendido, os circenses aceitam pensando que terão que fazer uma apresentação de circo aos gafanhotos e não batalhar com eles.
De volta a Ilha, Flik é recebido com festa por ter conseguido trazer insetos guerreiros para lutarem com os gafanhotos. As formiguinhas jovens fazem uma apresentação sobre a luta desses insetos com os gafanhotos. Então, percebem o mal-entendido que aconteceu e tentam fugir, mas Flik vai atrás deles, pedindo para que fiquem e diz que tem um plano.
Flik, a princesa Atta e Many, o louva-a-deus e líder dos artistas de circo, bolam um plano para espantar os gafanhotos: um pássaro feito de folhas, teias de aranha de Rose, a viúva negra, gravetos e uma noz partida ao meio. Sabendo que gafanhotos são presas dos pássaros, isso os espantaria.
Todas as formigas, mais os supostos guerreiros (exceto Francis, que estava com a perna ferida) constroem o pássaro falso e o fixam na copa da árvore. Porém antes de terminarem, P. T. Pulga (o dono do circo) aparece procurando por seus ex-empregados e acidentalmente revelando a verdade. As formigas então escondem o pássaro e se apressam para coletar comida o suficiente para os gafanhotos. Flik é expulso da ilha pela princesa Atta, e vai junto aos insetos de circo.
A última folha cai e não tem quase nada de comida para os gafanhotos. Então Hopper e sua turma chegam, ameaçando todos do formigueiro. Dot (a formiga jovem e filha da rainha também) ouve os planos da gangue de gafanhotos de matar a Rainha, uma vez que tenham toda a comida, e ela vai atrás de Flik e a tropa de artistas. Ela convence-os a voltar e por o plano do pássaro em ação, com a ajuda dela e outras formigas jovens. O modelo de pássaro assusta os gafanhotos, que quase pretendem ir embora até P. T. Pulga intervir e colocar fogo no modelo.
Enraivecido, Hopper envia seu assistente louco Thumper para ferir Flik, mas ele ainda consegue ficar de pé e reanimar as outras formigas, dizendo que os gafanhotos dependem da comida das formigas para sua própria sobrevivência. A colônia inteira ataca a gangue de gafanhotos, forçando todos a ir embora, exceto Hopper.
No entanto, uma tempestade de raios começa, causando pânico entre as formigas. Hopper segura Flik e voa, intentando matá-lo. Atta resgata Flik, e os dois atraem Hopper para perto de um ninho de pássaro. Hopper segura Flik e começa a estrangulá-lo, revelando sua intenção de voltar à colônia com mais gafanhotos. Flik é salvo quando o pássaro aparece, pega Hopper e o dá de alimento a seus filhotes.
Com isso, as formigas vencem a luta, todos adotam a invenção de Flik para melhorarem a colheita, Atta se torna rainha e Dot se torna princesa. Os artistas vão embora para uma nova vida e Flik e a rainha Atta ficam juntos.
O filme retrata que a formiguinha Flik é diferente por possuir muitas invenções e, com isso, querer melhorar a vida de todos no formigueiro. Entretanto, ele não é bem visto e é ignorado por todos seus colegas, até ele mostrar de que é capaz de fazer muitas coisas, inclusive de enfrentar grandes gafanhotos. Percebe-se então, o quanto devemos refletir que, apesar de existirem pessoas diferentes, elas devem acreditar nelas mesmas, pois são capazes. Com isso, nós devemos acreditar em nós mesmos e sem nos manter em união com outras pessoas, pois “a união faz a força”.

Fádua Martins Maluf
Aluna do curso de Química

Filme: O amor é cego

O filme O Amor é Cego trata de um assunto bastante delicado e muito comum nos dias atuais: A beleza exterior X A beleza interior. O ator Jack Black, vive Hal, um homem que só se preocupa com a aparência das mulheres, para ele, só são interessantes mulheres que tenham um físico perfeito. Todas as suas namoradas eram consideradas mulheres lindas aparentemente, mas isso não significava que eram belas pessoas em seu interior, mas esse fato não era relevante para Hal.

Tudo se torna diferente quando Hal fica preso em um elevador com um guru, chamado Anthony Robbins, que o hipnotiza fazendo com que ele passe a enxergar somente a beleza interior das pessoas, homens ou mulheres. Ele começa a ver as pessoas de bom coração lindas e as pessoas que não possuem um coração tão bom assim, feias. A partir daquele momento a vida desse personagem muda completamente.

Seu amigo Mauricio, vivido pelo ator Jason Alexander, começa a achar estranhas as mulheres com quem Hal estava se envolvendo, essas mulheres fugiam completamente do padrão de beleza seguido por ele. Hipnotizado, Hal conhece Rosemary, personagem da atriz Gwyneth Paltrow, na rua e se apaixona completamente e intensamente. Rosemary é uma mulher obesa e totalmente diferente das namoradas anteriores de Hal, entretanto possui um imenso coração, e é muito carinhosa e caridosa. Rosemary é o oposto de mulher com quem Hal se envolvia, mas ele se apaixona completamente por ela e a trata como a mulher mais linda do mundo, a mais perfeita. Nos momentos em que ela ficava insegura devido ao seu corpo, Hal sempre dizia que ela estava linda e tudo acabava bem.

Mauricio descobre que Hal esta sob efeito de uma hiponoze e vai em busca do guru. Quando o encontra, Mauricio explica a situação e pede que a hipnoze seja retirada para que tudo volte ao normal na vida desses dois amigos. Dessa forma, Hal volta a enxergar as pessoas pela sua beleza exterior e ele passa a ver Rosemary da maneira como ela é de verdade. Devido a esse fato, ele precisa tomar uma decisão sobre seu relacionamento. Agora ele ficaria com ela, estando apaixonado, mesmo sabendo como seu corpo é de verdade ou terminaria o relacionamento e voltaria a pensar da forma que era antes da hipnoze???

Ao final do filme, Hal descobre o verdadeiro valor do relacionamento e conclui que a beleza exterior não é a mais importante e vai em busca da sua felicidade com Rosemary e os dois acabam juntos e felizes.

A problematica do filme retrata bem a atualidade onde as pessoas se preocupam apenas com a aparencia física e esquecem de observar o interior das pessoas. Hoje em dia, um padrão de beleza é seguido pela sociedade e aqueles que estiverem fora desse padrão, de alguma maneira sofrem algum tipo de exclusão e preconceito. Seria importante notar que essas pessoas "não tão bonitas" podem ser, na verdade, muito melhores do que as que seguem esse padrão de beleza adotado.

É interessante ressaltar também que uma pessoa feia aos olhos de uma pessoa pode não ser aos olhos de outra. Na verdade não existe ninguem feio, existem pessoas preconceituosas que não conseguem lidar com as diferenças.


Aliandra Braga Machado


Aluna do curso de Química

Reflexão: Happy Feet - o pinguim


O filme retrata a realidade do mundo dos pinguins, onde os machos que possuem as habilidades vocais são privilegiados em arrumar uma parceira para o acasalamento.

Essa realidade é diferente para Mano que não tem a habilidade vocal, mas possui a habilidade do sapateado. Quando mano nasce, seus pais percebem no pinguim uma estranha mania de mexer incansavelmente os pés, como se tivesse sapateando. Mano também não consegue cantar sua "canção do coração", que atrai as fêmeas para o acasalamento. Apesar do dom do sapateado, seu pai diz que isso não é coisa de pinguim...

Devido à falta de habilidade vocal, Mano passa a ser acusado da falta de peixes na região, sendo expulso do grupo onde nasceu. O pinguim é capturado por humanos quando busca a razão para o sumiço dos peixes.

Mano passa a ter um radar em sua pata e é devolvido à Antartida pelos humanos.

Com a atenção dos humanos voltada para si, Mano, em parceria com os outros pinguins, sapateiam juntos, mostrando a todos a realidade da falta de peixes devido à alteração na cadeia alimentar pela ação dos humanos. Além disso, também devido à habilidade de sapatear, ele atrai sua amiga de infância, vivendo uma história de amor.

A história do filme pode então ser comparada à realidade dos portadores de deficiência, seja qual for, que em suas diferenças, muitas vezes são excluídos da sociedades, mas que sempre possuem outros altos potenciais, que só poderão ser observados e explorados se forem aceitos e integrados como todos. Afinal, uma sociedade cresce pelas diferenças dos membros que a constituem.

Postado por Aline Farias Moreira da Silva.
Aluna do curso de Química.
Disciplina Tópicos em Educação Especial.

Projeto Politíco Pedagógico (PPP)

Reflexão do filme: O amor é cego



 Vanessa Martins Oliveira[1]
“A beleza verdadeira irradia da parte mais sagrada do espírito e ilumina o corpo, como a vida que vem das profundezas da terra e fornece cor e fragrância à flor” (Khail Gibran)
           
O filme (O amor é cego) retrata a história de um personagem (Hal) que apenas se sentia atraído por mulheres que tinham um padrão de beleza exterior, isto é, ele só se sentia atraído por belas mulheres, até o momento em que é hipnotizado e passa a se interessar por mulheres que não são detentoras de um padrão de beleza, mas que possuíam uma beleza interior. Assim, o personagem passou a olhar para mulheres consideradas socialmente “feias” e que estão, portanto, fora do padrão de beleza socialmente imposto e a enxergá-las como mulheres “belas”. Na realidade, o personagem passou a enxergar a real beleza que as mulheres têm dentro de si mesmas, ou seja, a essência de cada mulher.
           
Desta forma, Hal fica encantado e apaixonado por Rosimery, uma mulher que não estava dentro dos padrões de beleza, mas que era vista pelo personagem como uma belíssima mulher. Ora, a beleza enxergada pelo personagem provinha da real essência de Rosimery. Assim, o personagem ficou encantado com a beleza da personagem, que na verdade era uma beleza interior.


Ao descobrir que foi hipnotizado o personagem percebe a essência do verdadeiro amor e da verdadeira beleza.


Este filme nos faz refletir sobre o quanto a sociedade contemporânea moderna, marcada pelos ditames da beleza e do culto ao corpo, se mostra cega, à medida que não consegue enxergar a verdadeira beleza presente no interior de cada um, ou seja, a verídica beleza e encantamento de cada ser. A sociedade se prende tanto a padrões, que não percebe a singularidade dos seres, tendo em vista que cada pessoa é única.
           
Portanto, a sociedade cria padrões, como o da beleza, que são socialmente impostos, e historicamente quem não se encaixa nesses padrões são excluídos, estigmatizados e segregados.


Ora, a inclusão de alunos com deficiência nas classes regulares, reflete e corrobora o que foi afirmado acima, visto que as escolas são estruturadas para atender alunos dentro dos padrões impostos socialmente, isto é, alunos sem nenhuma deficiência, considerados pelo senso comum como “normais”. Assim, observa-se que não há uma preparação e adaptação estrutural dessas escolas, bem como de profissionais capacitados, a fim de atender qualitativamente os alunos com deficiência.


Entretanto, a sociedade capitalista ao valorizar os padrões, valoriza a beleza exterior, excluindo, portanto, uma grande parte de pessoas que não estão dentro desses padrões, mas que são permeadas por uma magnífica beleza interior, que é ofuscada pelos ditames dos padrões socialmente impostos. Portanto, de forma injusta essas pessoas são segregadas e perdem a oportunidade de apresentarem à sociedade o seu verdadeiro potencial.
  


[1] Discente da disciplina Tópicos Especiais em Educação Especial, turno: Vespertino (segunda-feira), matrícula: 108.06.105-9.


PPP com base na Resolução nº4/2009(Postado por Daiana Barros e Vanessa Barriolo)




Síndrome de Down e Deficiência Intelectual



Trabalho apresentado pela dupla Daiana Barros Borges & Vanessa Barriolo dos Santos.
Título:Alfabetização de crianças com síndrome de Down


RELATÓRIO DO FILME: O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN

O filme conta a história de Hellen Kellen ,uma jovem que nasceu surda- cega devido a escarlatina,sua mãe descobriu sua deficiência quando ela era bebê, pois ela não respondia aos estímulos como uma criança sem deficiência.

Hellen cresceu sem estímulo nenhum mesmo nascendo em uma família rica, pois as pessoas que com ela convivia achava que por ser assim era incapaz de interagir em sociedade e para fazer com que ela fosse uma pessoa “normal’ contaram com a ajuda da professora Anne Sullivan.

Esta professora porém tinha métodos um tanto diferentes para trabalhar com Hellen que começou o acompanhamento ainda criança aos sete anos de idade, ela não tratava a menina como incapaz nem selvagem.
A convivência das duas foi um tanto difícil no começo, Hellen não respeitava a professora que a desafiava (algo que ela não estava acostumava , sua família não fazia isso)porém Anne persistiu com seu objetivo e seus métodos não eram bem vistos pela família de Hellen principalmente por sua mãe que achava que ela era muito rígida com a menina.

Anne pediu a família de Hellen para passar uma semana com a menina ,no começo ficaram receosos em deixar mais acabaram aceitando, as duas porém sozinhas em uma casa sem ninguém para dar palpites fez com que o entrosamento das duas melhorassem.

O filme termina com ela falando uma palavra “água” e ela aprendeu muitas coisas com a professora que devido seus métodos fez com que ela só evoluísse , todos ficaram satisfeitos com os resultados.
Hellen estudou e se tornou uma escritora de sucesso e suas obras muito contribuíram para as pessoas com deficiência e mostrou que mesmo tendo nascido com a surda - cega foi capaz de vencer a todos os obstáculos que a vida lhe dava.

Assim como neste filme em “O enigma de Kaspar Hauser” ocorreu o mesmo, o que foi determinante para o seu processo de ensino - aprendizagem foi o estímulo que ele recebeu das pessoas , todos nós temos capacidade de aprender estas porém só precisam ser desenvolvidas e nós educadores temos que trabalhar para que isso aconteça na vida de nossos educandos principalmente se eles forem portadores de alguma deficiência.

Deficiência Visual

Relatório do filme: A Era do Gelo

Aluna: Cybelle Passos Bezerra

A história acontece na Era Glacial. Manfred Manny é um mamute mal-humorado e teimoso que odeia a vida em sociedade e se esforça para fazer tudo do seu modo. Sid é uma preguiça folgada que foi abandonada por seu bando. Diego é um tigre dente-de-sabre astuto que foi enviado por seu chefe a uma complicada missão. Os destinos desses três animais tão diferentes são unidos por um bebê humano. Com o objetivo de levar a criança até seu pai, o grupo inicia uma longa jornada rumo ao norte, uma das regiões mais frias do globo naquela época. O problema é nem todos têm o mesmo objetivo, fato que pode tornar as coisas ainda mais difíceis.

Num primeiro momento para quem não conhece sobre educação especial o filme aparenta ser uma simples animação para divertir, mas na verdade carrega uma grande aprendizagem não só sobre educação especial, mas também sobre trabalho em equipe e convivência com diferenças. Temos diferentes tipos de animais, cada um com seu comportamento e esses animais por um motivo em comum acabam tendo que conviver em grupo, onde cada um precisa aprender a conviver e aprender com o outro, conhecendo as diferenças e semelhanças. Podemos transmitir essa convivência desses três diferentes animais para uma sala de aula, onde temos que conviver com diversos alunos cada um com seu comportamento e ainda temos alunos com necessidades especiais, é preciso saber conviver e muito mais que isso, com essa convivência aprendem e crescem ainda mais como ser humano, quebrando o preconceito que existe, sabe lidar e desenvolver o trabalho em equipe em meio às diferenças.

O filme além de divertido transmiti uma mensagem muito boa que muitas pessoas não conhecem, mas que poderia conhecer, no caso só as pessoas que passam a conhecer o tema entendem o significado dessa convivência ao assistir o filme

Reflexão do filme: Sociedade dos Poetas Mortos.

Sociedade dos Poetas Mortos. Produção de Peter Weir. EUA: Abril Vídeo, 1989. Filme (129min.).

Caroline da Silva Araujo.

O filme Sociedade dos Poetas Mortos relata a história de um internato masculino chamado Welton. Esse internato era considerado o melhor do país e tinha um modelo marcado por tempo determinado para cada função, tendo como finalidade a educação tradicional, baseada nos quatro pilares: Tradição, Honra, Disciplina e Excelência.

São esses quatro pilares, que levam os pais a escolherem o internato como uma condição de que seus filhos ingressem nas melhores universidades. Os pais pressionavam os filhos para que estes se tornassem os melhores. Como na cena em que no primeiro dia de aula, um aluno é alertado que de seu trabalho ser um bom aluno será difícil, já seu irmão tinha sido o melhor aluno que a escola já teve.

O estilo pedagógico adotado é de saber especifico: o cientifico. Os cursos mais valorizados são Medicina, Direito e Engenharia; já a Literatura e a Arte Dramática não são de tanta importância. Como podemos numa cena em que o aluno Neil não consegue convencer o pai, que exige que ele deixe suas atividades como redator do anuário escolar, e até quando o pai aborda-o depois de descobrir que esta participando de uma peça teatral.

Também é fácil perceber que a imagem feminina é prevalecida pela razão masculina. Prova disso é quando o pai de Neil fala sobre a decepção e tristeza que ele irá causar à sua mãe se insistir nas idéias de abandonar o ingresso na Medicina pra cursar Arte Dramática. O que fica marcado é que o sexo feminino possui um poder menor que o oposto. Devido a essa opressão por parte do pai, e a omissão materna, Neil comete suicídio por se sentir impossibilitado de realizar seus sonhos.


Contradizendo a todo princípio da escola tem o professor John Keantig, embora tenha sido formado na escola, ele tinha uma proposta de ensino com base no próprio processo de viver e aproveitar o dia, Carpe Diem. Ele dizia que a educação deveria se confundir com nossa vida. Carpe Diem é como uma nova visão de vida. ‘Aproveite seu dia, colha logo seus botões de rosas’.

As suas propostas de ensino fugiam do paradigma estabelecido pelo internato; uma vez que o professor utilizava de outros espaços, considerados não-convencionais pra propor atividades diferentes, fazendo com que a convivência entre os alunos seja agradável. O filme mostra cenas como as que o professor encoraja seus alunos a subirem na mesa, falarem alto, e até arrancar as páginas de um livro, considerando-as como excrementos. Este professor também nota a dificuldade de um aluno, o Todd, que tinha problemas com a leitura e Keating procura maneiras de encorajá-lo. Esses atos fazem com que o professor Keating se torne um novo modelo de educação, não seguindo assim o currículo padronizado e ensinando os alunos a pensarem por si mesmos.


É por esses vários motivos que o filme, Sociedade dos Poetas Mortos é considerado um filme extremamente brilhante, já que nos faz perceber a extrema importância do papel do professor perante os alunos, pois como educador este deve estimular a formação dos cidadãos, e mais que isso; que sejamos críticos, criativos e pensadores.

A grande lição da historia é o ideário ‘Carpe Diem’ como uma nova visão de vida. ‘Aproveite seu dia, colha logo seus botões de rosas’.


E O SEU NOME É JONAH

De autoria do escritor Michael Bortman, dirigido por Richard Michaels, "E o Seu Nome é Jonah" conta a história de um menino de, aproximadamente, uns sete ou oito anos de idade que, tendo nascido surdo, passa mais de três anos de sua vida interno em um hospital psiquiátrico, devido a sua condição de não poder ouvir e interagir com as pessoas.

A história se desenvolve a partir de sua alta do hostital, mostrando as dificuldades e os desafios e ser diferente em uma sociedade de iguais.

Em casa, vive com o pai, a mãe e com um irmão mais novo.

Muitas são as dificuldades e os constrangimentos pelos quais passa.

O pai abandona a família, pois, devido à situação, passa a desentender-se frequentemente com a esposa.

Jonah não conhece a língua de sinais, não pode ouvir, não consegue expor seus sentimentos, seus medos.

Em dado episódio, pega um boneco do Homem Aranha, que pertence ao irmão, e o destrói. Seu gesto passa por rebeldia, no entanto, é fruto do medo que sente daquele boneco. Como não ouve, conhece apenas a imagem do boneco. Desconhece a história de heroísmo do personagem, que faz com que seu irmão o admire. Nutre um medo que não tem como declarar.

Num elenco de momentos ruins, está o fato de ser obrigado a usar um aparelho que, além de não ajudá-lo em nada, é desconfortável, e ainda peca no quesito estética; também é obrigado a "aprender a falar" e proibido de usar qualquer gesto, na tentativa de comunicar-se.

Seus melhores momentos são aqueles passados em companhia do avô materno, pois esse é o único que, independente de língua ou linguagem, consegue comunicar-se com ele, alegrando-o por algum tempo.

O avô, no entanto, vem a falecer. Jonah não sabe o que é morte. Não enetende o que se passa ao avô.

Um dia sua mãe faz amizade com um casal de surdos, que acaba por apresentá-la a uma comunidade surda.

Ao conhecer outros surdos, entende que essas pessoas também podem ter uma vida social ativa, ter amigos, divertir-se.

Ao entrar em contato com esses surdos adultos, Jonah, pela primeira vez, é apresentado à língua de sinais. Passa a entender o mundo à sua volta. Aprende a pedir cachorro-quente, e também pode entender o que ocorrera ao avô, após encontrar uma tartaruguinha morta, e ser-lhe explicado o fato.

A mãe, o irmão e a avó materna, todos procuram, prontamente, aprender a nova língua a fim de poder comunicar-se com o pequeno.

Com a língua de sinais, Jonah pôde, pela primeira vez, dizer e ouvir:

"Eu te amo!"

Um filme emocionate, "E o seu nome é Jonah", deveria ser assistido pro todos aqueles que se interessam pelo tema da surdez, bem como por aqueles que não entendem a importância da língua de sinais para as pessoas surdas.

Kaspar Hauser (Postado por Daiana Barros e Vanessa Barriolo)

Universidade Federal Fluminense
Faculdade de Educação
Disciplina: Educação Especial
Professora Drª: Cristina Delou
Alunas: Daiana Barros e Vanessa Barriolo
Curso:Pedagogia 8º período/manhã

O que foi determinante para mudança da qualidade de vida do Kaspar Hauser?
Kaspar Hauser era um jovem que estava preso em um cativeiro desde pequeno e que nunca tinha se socializado com algum ser humano, a não ser com o único homem que ensinou a escrever o seu próprio nome e a falar “quero um cavalo”, “quero ser um homem tão bom cavaleiro quanto meu pai foi”.
Este homem misterioso retirou Kaspar do cativeiro e o ensinou a andar. E depois deixou Kaspar na cidade de Nuremberg.
A partir deste momento Kaspar começa ter contato com a sociedade e sofre preconceitos por ter comportamento estranho e anormal.
Em uma das cenas do filme, Kaspar Hauser é exibido em um circo, com outras três pessoas que eram: um anão que fazia o papel de um pequeno rei, uma criança que aprendeu música e não queria ir para a escola, sendo chamada de jovem Mozart, um índio que era chamado de Hombrecito que tocava flauta e falava apenas sua língua nativa.
Na exposição no circo, Kaspar Hauser estava na mesma posição que se encontrava no dia em que foi deixado na cidade de Nuremberg, ou seja, de pé e como braço esticado segurando uma carta. Eles foram apresentados como enigmas universais e considerados estranhos e anormais na visão da sociedade.
Depois da apresentação, houve um momento que Kaspar Hauser percebe bem na sua frente um animal enjaulado (e ele deve ter lembrado de sua vida no cativeiro, como se fosse uma jaula, privado de liberdade, de aprendizagem e de vida) e logo a seguir ele sai correndo e os outros que estavam expostos saem correndo atrás, junto com Kaspar.
Algumas pessoas correram atrás deles, gritando para pararem em nome da lei. E Kaspar Hauser se escondeu em um quartinho e foi encontrado pelo professor Daumer, (que também correu atrás dele na hora da fuga no circo).
O determinante para a mudança da qualidade de vida do Kaspar Hauser é mostrado no momento em que se passou dois anos depois que o professor Daumer o acolheu e passou a tratá-lo como ser humano normal, com dignidade, carinho, sem ser por pena e nem como aberração.
Quando Kaspar Hauser passou a interagir com outros indivíduos da sociedade e com os ensinamentos do professor Daumer, ele começou a compreender sobre a vida e o mundo que estava em sua volta.

Filme Procurando o Nemo



Procurando o Nemo é a quinta animação computadorizada lançada pela parceria entre os estúdios Disney e Pixar, vencedora do Oscar de Melhor Animação e indicada aos prêmios de Melhor Trilha Sonora Original.



O filme conta a história de Marlin, um peixe-palhaço que vivia tranquilamente com sua esposa e ninhada até que por uma fatalidade do destino, perde quase toda a sua família durante o ataque de um predador. Dessa forma, torna-se um pai super protetor de seu único filho Nemo, que nasceu com deficiência em uma de suas nadadeiras. O tempo passa, Nemo cresce e quer conhecer o mundo. Ir à escola faz parte desse aprendizado, porém o pai reluta em liberá-lo até mesmo para essas atividades cotidianas por medo de perdê-lo, pois isso significaria para ele, o fim das esperanças e das motivações que regem sua vida. Essa situação causa um conflito entre pai e filho, pois Marlin acha que Nemo não é capaz de realizar muitas tarefas. Assim, Nemo resolve nadar em mar aberto para provar ao pai que pode se virar sozinho, ou seja, fazer coisas que o pai não acreditava que o peixinho pudesse fazer. Nesse momento, ele é capturado por um mergulhador e levado para Sydney onde é colocado em um aquário de água salgada e onde faz muitas amizades. Decidido a encontrá-lo, Marlin parte em uma verdadeira odisséia, nadando por todo o oceano e enfrentado todo o tipo de perigo ao lado de Dory, um peixinho-fêmea muito simpática, mas com um grave problema de perda de memória recente. No final de toda essa jornada, Marlin consegue encontrar Nemo e levá-lo de volta para casa, porém ambos conseguiram aprender muito nessa longa trajetória. Marlin consegue diminuir seus temores e super proteção ao perceber que o filho é capaz de realizar muitas tarefas necessárias e essenciais para seu desenvolvimento.



Atualmente, dentre os principais obstáculos que os deficientes físicos enfrentam estão: preconceitos de todos os tipos, dificuldades de acessiblidade nas ruas, construções e transportes e o descaso das pessoas. Dessa forma, eles pouco a pouco vão sendo excluídos socialmente. Sabendo disso, pais como Marlin tendem a ser super protetores dedicando todo o seu tempo, carinho e preocupação com seus filhos. Esses pais cujo amor é incondicional muitas vezes por receio não deixam seus filhos se desenvolverem, progredirem e superarem suas barreiras. Os deficientes físicos possuem limitações que podem e devem ser superadas e há muitos exemplos disso em nossa sociedade. O número de deficientes físicos em nosso país é exorbitante e muitas vezes não há um final feliz como no filme na vida dessas pessoas. Sabendo disso, precisamos nos conscientizar de que cada um tem um papel fundamental de ajudar a modificar essa situação e tornar a vida de cada uma delas mais fácil de ser vivida.

Sindrome de Down

Reflexão do filme: "O amor é cego"

Reflexão do filme: O amor é cego

Vanessa Martins Oliveira[1]

“A beleza verdadeira irradia da parte mais sagrada do espírito e ilumina o corpo, como a vida que vem das profundezas da terra e fornece cor e fragrância à flor” (Khail Gibran)

O filme (O amor é cego) retrata a história de um personagem (Hal) que apenas se sentia atraído por mulheres que tinham um padrão de beleza exterior, isto é, ele só se sentia atraído por belas mulheres, até o momento em que é hipnotizado e passa a se interessar por mulheres que não são detentoras de um padrão de beleza, mas que possuíam uma beleza interior. Assim, o personagem passou a olhar para mulheres consideradas socialmente “feias” e que estão, portanto, fora do padrão de beleza socialmente imposto e a enxergá-las como mulheres “belas”. Na realidade, o personagem passou a enxergar a real beleza que as mulheres têm dentro de si mesmas, ou seja, a essência de cada mulher.

Desta forma, Hal fica encantado e apaixonado por Rosimery, uma mulher que não estava dentro dos padrões de beleza, mas que era vista pelo personagem como uma belíssima mulher. Ora, a beleza enxergada pelo personagem provinha da real essência de Rosimery. Assim, o personagem ficou encantado com a beleza da personagem, que na verdade era uma beleza interior.

Ao descobrir que foi hipnotizado o personagem percebe a essência do verdadeiro amor e da verdadeira beleza.

Este filme nos faz refletir sobre o quanto a sociedade contemporânea, marcada pelos ditames da beleza e do culto ao corpo, se mostra cega, à medida que não consegue enxergar a verdadeira beleza presente no interior de cada um, ou seja, a verídica beleza e encantamento de cada ser. A sociedade se prende tanto a padrões, que não percebe a singularidade dos seres, tendo em vista que cada pessoa é única.

Portanto, a sociedade cria padrões, como o da beleza, que são socialmente impostos, e historicamente quem não se encaixa nesses padrões são excluídos, estigmatizados e segregados.

Ora, a inclusão de alunos com deficiência nas classes regulares, reflete e corrobora o que foi afirmado acima, visto que as escolas são estruturadas para atender alunos dentro dos padrões impostos socialmente, isto é, alunos sem nenhuma deficiência, considerados pelo senso comum como “normais”. Assim, observa-se que não há uma preparação e adaptação estrutural dessas escolas, bem como de profissionais capacitados, a fim de atender qualitativamente os alunos com deficiência.

Entretanto, a sociedade capitalista ao valorizar os padrões, valoriza a beleza exterior, excluindo, portanto, uma grande parte de pessoas que não estão dentro desses padrões, mas que são permeadas por uma magnífica beleza interior, que é ofuscada pelos ditames dos padrões socialmente impostos. Portanto, de forma injusta essas pessoas são segregadas e perdem a oportunidade de apresentarem à sociedade o seu verdadeiro potencial.



[1] Discente da disciplina Tópicos Especiais em Educação Especial, turno: Vespertino (segunda-feira), matrícula: 108.06.105-9.

Filme: Era do Gelo (Postado por Daiana Barros e Vanessa Barriolo)



Universidade Federal Fluminense
Faculdade de Educação
Disciplina: Educação Especial
Professora Drª: Cristina Delou
Alunas: Daiana Barros e Vanessa Barriolo
Curso:Pedagogia 8º período/manhã

Reflexão sobre o filme: A Era do Gelo

Ficha TécnicaTítulo original: (Ice Age)
Lançamento: 2002 (EUA)
Direção: Chris Wedge, Carlos Saldanha
Atores: Ray Romano, Diogo Vilela, Denis Leary, Márcio Garcia.
Duração: 115 min
Gênero: Animação
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/a-era-do-gelo/

O filme tem como protagonistas 3 criaturas diferentes que pelo destino se uniram, são eles: Sid, uma preguiça engraçada e que fala demais, Manfred, um mamute com mal-humor e Diego, um tigre dentre-de-sabre bem ameaçador. O trio passam aventuras e perigos para entregar um bebê humano ao seu pai.
Este filme passa uma mensagem importante que é sobre as diferenças.
Primeiro o trio é composto por animais diferentes, cada um com seu jeito próprio de ser. Mas de todos eles, o que mais sofre preconceitos é a preguiça Sid.
Há várias passagens que retratam muito bem os olhares preconceituosos para Sid, como a cena que mostra Sid acordando e gritando para os membros de seu bando na intenção de ninguém perderem a migração. Depois ele percebeu que os outros do bando já tinham ido embora, o deixando para trás. Sid fala que todos os anos isso acontece e começa a perguntar: “Será que ninguém gosta de mim?”; “Será que ninguém se importa com a preguiça Sid?”
As outras cenas Sid é chamado por Manfred de “aberração da natureza” e Sid fala para o manute que seu bando sempre o abandona, que o amarra e apaga os rastros para ele não ir atrás, que coloca bicho dentro de sua boca, enfim, sempre excluem Sid.
A preguiça sempre é vista como anormal, que atrapalha os outros que estão em sua volta, um incapaz, um doido. Sid pode até ser agitado, mas é amigo, sensível, carinhoso e sempre está pronto para ajudar o próximo, no qual ficou muito claro na cena que Sid cuidou do bebê humano com amor, nos mostra que mesmo sendo meio atrapalhado não significa que é incapaz de fazer as coisas, basta apenas conhecê-lo e não colocar estigmas sem antes de conhecer.
O que aconteceu com Sid, sempre em nossa sociedade acontece com as pessoas com necessidades especiais, que são vistas por alguns como incapazes, anormais, acabam sendo excluídas porque são diferentes.
Todos merecem ter os mesmos direitos em todos os espaços sociais.
Afinal, quem não é diferente?!

PPP com Base na Resolução nº 4/2009 (Postado por Daiana Barros e Vanessa Barriolo)

PPP

Entrevista na APAE – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais


A APAE de São Gonçalo existe há 40 anos. Possuía o foco na área educacional/escolar e ambulatorial (atendimento). Porém em fevereiro de 2011, a área escolar foi suspensa pela instituição de acordo com a política de inclusão de alunos deficientes em escolas de ensino regular, instituída pelo Governo Brasileiro.
As crianças sentiram muito com o término da escola na APAE, ocorrendo, assim, um desestímulo tanto dos pais como da equipe como um todo. Ocorreram alguns abandonos, mas nada tão significativo que prejudicasse o trabalho e a proposta assistencial que a APAE fornece.

A APAE assiste crianças com deficiência intelectual, autismo, psicótico, paralisia cerebral. A princípio, o propósito de trabalho da instituição era fornecer assistência e suporte às crianças com deficiência mental, porém com a crescente demanda da clientela e devido os problemas de falta de instituições especializadas pelo município de São Gonçalo, a APAE abriu às portas para atender outros tipos de transtornos e até mesmo à crianças que não apresentam nenhum tipo de retardo mental, mas que possuem dificuldades ligadas a atenção, a aprendizagem.

Atualmente a APAE fornece atendimento especializado nas áreas de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, musicoterapeuta, terapia ocupacional, neurologia, clínica médica, pediatria, musicoterapia, educação física, odontologia e assistência social.

Quando a instituição possuía ensino escolar, este era dividido em classes de acordo com a idade e a média de aprendizagem da turma. Hoje, no entanto, as crianças são ingeridas em escolas de ensino regular e continuam tendo acesso ao atendimento especializado na APAE. Geralmente, a maioria das crianças é encaminhada para o Ciep que fica ao lado da APAE. As que possuem uma deficiência mental mais severa recebem apoio do governo através de um professor particular em casa. Além desse auxílio, o governo fornece o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a bolsa-família.

O ambulatório da APAE possui três serviços: estimulação precoce, reabilitação e oficina terapêutica.
A estimulação precoce é destinada às crianças de 0 a 4 anos, através de trabalhos de cunho psicológico, médico e social a fim de estimular o desenvolvimento.

A reabilitação foca em crianças na faixa de 4 a 14 anos, prestando trabalhos ligados à estimulação sensorial, cognitiva. Realiza atendimentos nos setores em que detectarem a necessidade de um acompanhamento profissional e a socialização, seja através da ludoterapia, da terapia ocupacional e da orientação aos pais.

As oficinas terapêuticas abrangem pessoas na faixa dos 14 em diante, são espaços destinados à socialização e a estimulação de suas habilidades em prol da inserção no mercado de trabalho. Há grupos que atendem aos jovens que apresentam deficiência assim como aos pais que buscam uma orientação e um apoio para compreender as limitações e possibilidades que seus filhos possuem.

O encaminhamento à APAE é realizado pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) que se apresenta como uma ponte que liga à população e a instituição. O primeiro atendimento da APAE é realizado por uma assistente social, após isto é direcionado a um neurologista, depois ao psicólogo e fonoaudiólogo. Após essas triagens e avaliações, a equipe multidisciplinar realiza uma reunião para avaliar de uma forma geral a real necessidade daquela criança e quais atividades serão conduzidas para ela. Resolve-se, então, que a criança será assistida pela APAE ou ela é encaminhada a outra instituição.

O processo de alta é realizado com o mínimo de seis meses de acompanhamento para fazer um feedback e uma avaliação geral do desenvolvimento alcançado pela criança.

O trabalho da psicologia segue uma linha de atendimento voltado ao social, onde na maioria das vezes os encontros são grupais a fim de promover cada vez mais a socialização, a integração e o desenvolvimento daquelas pessoas. As oficinas são espaços para a aproximação dessas crianças umas com as outras, além de uma oportunidade para falarem de si, dos seus problemas e questionamentos. O grande objetivo é estimular a expressão, as opiniões aliados ao ensino (ex de dramatizações que transmitem ensinamentos do cotidiano). É um desafio constante porque além dos profissionais terem que frear sua ansiedade e entender que a apreensão dessas crianças possui um ritmo diferenciado, os pais, algumas vezes, demonstram certa resistência em ver os filhos como jovens ou adultos. A maioria acaba infantilizando os filhos, como se fossem eternos bebês, contribuindo com a continuidade do trabalho que é iniciado na instituição nas suas casas. O grande intuito do psicólogo além de apoiar a criança ou o adolescente é estimulando um amadurecimento para que consigam se desenvolver ao máximo e assim sentirem com menos intensidade os obstáculos que se apresentam no meio social.

Entrevistadas: Elizabeth Simões- assistente social há 7 anos na APAE
                               Andréa Bezerra- psicóloga há 10 anos na APAE

Deficiência Intelectual

Castelos de Gelo

                                       
                                                                   Anna Paula Rezende

Castelos de Gelo é um filme que retrata a história da jovem, bela e talentosa Alexis Winston e a sua experiência como patinadora artística. O filme mostra o estilo de vida da protagonista antes de se tornar uma competidora famosa, quando ainda era apenas uma simples menina moradora de Iowa que morava com o pai e tinha em suas relações uma tia muito presente em sua vida e um namorado atencioso. Um dos hobbies mais realizados por Lexie era a patinação num lago congelado que havia perto de sua casa. Ela tinha grande habilidade na patinação, tanto que sua tia a convenceu em participar de um torneio local apenas como forma de expressar a grande habilidade e facilidade que a menina possuía, mesmo sem ter a prática de acrobacias e movimentos técnicos. No dia do torneio um grande treinador estava presente para assitir a exibição das competidoras. Lexie se apresentou de maneira modesta, sem coreografias específicas ou glamour, mas de um jeito especial, conseguiu comover a platéia com a sua emoção e a sua sensibilidade. Ela não vencendo a competição, mas acabou chamando a atenção desse treinador. Este, observando seu potencial, sugeriu ser o treinador dela e a prepará-la para competir profissionalmente. Apesar do temor da família e do namorado em ver a menina ir para outra cidade, acabaram apoiando e acreditando na sua potencialidade.

Grande parte do filme mostra o dia a dia de Lexie no convívio com um treinador sério, exigente, com os treinos exaustivos que eram preparatórios para os torneios que se seguiam no campo na patinação artística. Cada vez mais, Lexie foi se aprimorando a ponto de ganhar em segundo lugar no campeonato regional e em primeiro no campeonato estadual. Sua jornada ao estrelato não é fácil. Ela tem que se superar, se reinventar e lidar com a distância da família.  Lexie foi sendo apresentada ao mundo como a mais brilhante patinadora daquela geração. Apesar da fama e do êxito recebido pela sua arte, Lexie se sentia solitária, há muito não via seu pai, não conseguia falar com o namorado e o distanciamento acabou esfriando o relacionamento deles.

Num dado momento do filme, Lexie, ao patinar, sofre uma queda e bate a cabeça no gelo. Após uma série de exames, constata-se que a incrível patinadora está Lexie faz uma apresentação belíssima, emocionando toda a platéia, os jurados e a família. Ao sair da pista de gelo, ela acaba caindo devido às flores e os ursos de pelúcia que o público jogara em homenagem a ela. Seu namorado em seguida vai ajudá-la, e só a partir dali é que todos percebem a sua atual condição e ficam mais encantados ainda como ela conseguiu realizar a belíssima apresentação sem enxergar. O filme termina com ela e o namorado se beijando na pista de gelo e o público aplaudindo a exímia patinadora artística.

As percepções acerca do filme trazem reflexões sobre superação, determinação e crença em si próprio. Mostra também que através dos laços afetivos podemos conquistar vitórias, pois o apoio que o amor fornece ao indivíduo possibilita a superação de obstáculos. O fato de a personagem ter perdido a visão não significou que a vida dela tinha acabado, mas que novas mudanças sobre como perceber o mundo e conviver com as pessoas teria que ser reformulada. Este é um filme que trata a deficiência não como uma limitação à pessoa, mas sugere modos diferenciados de se portar na sociedade. A deficiência traz empecilhos, isto não é descartado, mas ela não invalida o ser humano, e sim promove espaços de transformação para aquela pessoa, mostra a diversidade dos indivíduos e as múltiplas possibilidades que eles podem adquirir se acreditarem que a deficiência não define quem eles são.

                                                                          

A Teoria de Libras


Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. É a língua oficial da comunidade Surda Brasileira, e como toda língua, possui sua estrutura gramatical própria. Uma característica interessante da Libras é que pelo fato dela ser  feita através de modalidade gestual-visual e por possuir sua própria estrutura gramatical, os surdos de países com línguas de sinais diferentes comunicam-se com mais facilidade uns com os outros. Diferentemente dos falantes de línguas orais que necessitam de maior tempo para entenderem o estilo da estrutura lingüística que o outro fala.

Os sinais são formados a partir da combinação de movimentos das mãos com um determinado formato e em um determinado local, podendo ser este local uma parte do corpo ou um espaço situado na frente do corpo.

A gramática de Libras é baseada por cinco parâmetros: a configuração das mãos, o ponto de articulação, o movimento, a orientação das mãos e a expressão facial e corporal.

O primeiro se refere à forma das mãos presente ao representar o sinal, estas sempre são realizadas pela mão dominante da pessoa. O segundo refere-se ao lugar onde incide a mão predominante, podendo esta tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço vertical ou horizontal na frente co corpo. O terceiro é o tipo de movimento apresentado para representar o sinal. O quarto significa a direção utilizada pela pessoa ao representar tal sinal. O quinto parâmetro é importantíssimo, já que é através dele que se expressa a real intenção daquilo que se deseja transmitir. Ao se falar de sentimentos, sinais que utilizam a região facial ou a sinais que necessitam de um complemento através de sons e expressões faciais para dar sentido ao traço manual praticado, é que este parâmetro se revela como um dos mais importantes. Para os ouvintes que desejam aprender Libras, este é um dos parâmetros considerados mais difíceis, uma vez que ao falarmos sobre as coisas em geral, emitimos os questionamentos, as afirmações ou negações pelo tom das frases enunciadas e utilizamos as expressões faciais como um movimento secundários. Os surdos, ao contrário, utilizam nas expressões para evidenciar suas perguntas, ou negações, ou seja, são nas expressões que marcam a intenção da fala, a proposta e o sentido o qual desejam para se comunicar.

Uma questão interessante sobre teoria de Libras é que há diferenças no que tange a comunidade surda e a cultura surda. A comunidade surda é um grupo de pessoas que moram em uma localização particular, compartilha as metas comuns de seus membros e, de vários modos, trabalha para alcançar estas metas. A comunidade surda pode ter também ouvintes e surdos que não são culturalmente surdos.  Já a cultura da pessoa surda é mais fechada do que a comunidade surda. Membros de uma cultura surda se comportam como as pessoas surdas, usam a libras e compartilham das crenças dos surdos entre si e com os ouvintes.

Conceitua-se a cultura como todo aquele complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, leis, costumes e todas as capacidades de hábitos adquiridos pelo homem, como membro de uma sociedade. A cultura nos permite compreender o sentido daquilo que outras pessoas fazem, é adquirida socialmente e, a língua é parte essencial do desenvolvimento cultural.

A comunidade surda é constituída por sujeitos que usam comunicação visual. Os grupos de surdos como qualquer outro grupo cultural, são decorrentes das constantes mudanças que acontecem na sociedade, são conseqüência da fragmentação das identidades culturais.

A cultura surda como diferença, constitui-se numa atividade criadora, diferente da cultura ouvinte, é disciplinada por uma forma de ação e atuação visual que possibilita ao surdo desenvolver sua autonomia. Uma determinada cultura é passada de geração em geração, de pais para filhos. No caso do surdo isso não acontece, porque 95% deles são filhos de pais ouvintes, que não conhecem a libras e não participam das comunidades surdas.

Um tópico que ratifica os surdos enquanto minoria lingüística se refere à existência de um bilingüismo social e individual. O primeiro é quando uma comunidade, por algum motivo precisa utilizar duas línguas, o segundo é a opção de um indivíduo para aprender outra língua além da sua materna. Geralmente os membros das minorias lingüísticas se tornam indivíduos bilíngües por estarem inseridos em comunidades lingüísticas que utilizam línguas distintas. É o caso dos surdos, por exemplo, já que eles se organizam  pela utilização de uma língua gestual-visual.  É interessante notar que se uma criança surda puder aprender libras, através de sua comunidade surda, ela terá mais facilidade em aprender posteriormente a língua oral-auditiva da comunidade ouvinte a qual ela também pertence. Isso porque no aprendizado de uma língua, ao qual ela não pode ouvir os sons que emite, ela, a priori, traz internalizado o funcionamento e as estruturas lingüísticas de uma língua já sabida, no caso a libras. Logo, a criança poderá receber em seu processo de aprendizagem um retorno do outro (feedback) que serve de reforço para orientá-la no processo de conhecimento dessa nova língua.

Na gramática da Libras existem as polissemias, as homonímias e a derivação. E os tipos de verbos são divididos em dois: os verbos que não possuem marca de concordância e os que possuem a marca. Este segundo tipo também é subdividido em aqueles que possuem concordância número-pessoal, os verbos classificadores (a configuração de mão é uma marca de concordância de gênero) e os verbos que possuem concordância com a localização.

O surdo não é deficiente, é apenas diferente, com signos diferentes dos ouvintes, os surdos têm signos visuais, enquanto os ouvintes têm signos auditivos.  Assim, o indivíduo surdo possui identidades, que são construídas a partir de questões sociais, familiares e o poder da própria cultura ouvinte. Existem cinco categorias  de identidades surdas, uma vez que existem diferenças entre eles.

1- Identidade Surda: são pessoas que têm identidade surda plena, geralmente são filhos de pais surdos, tem consciência surda, são mais politizados, têm consciência da diferença e tem a língua de sinais como língua nativa.

2- Identidade Surda Híbrida: são surdos que nasceram ouvintes e, posteriormente, tornam-se surdos, mas conhecem a estrutura da língua oral falada em seu país.

3- Identidade Surda de Transição: são os surdos oralizados, que foram mantidos em uma comunicação auditiva. São filhos de pais ouvintes e só depois descobrem a existência da comunidade surda.

4- Identidade Surda Incompleta: são os surdos que são dominados pela ideologia ouvinte, eles não conseguem quebrar o poder dos ouvintes que fazem de tudo para medicalizar o surdo, negando, portanto, a identidade surda como uma diferença. São surdos estereotipados e vêem os ouvintes como pessoas superiores.

5- Identidade Surda Flutuante: são os surdos que têm consciência da sua própria surdez. São pessoas conformados e acomodadas às situações impostas pelos ouvintes, não fazem parte da militância pela causa surda, geralmente oscilam entre uma comunidade e outra, sem conseguir viver em harmonia.


                                                                                       Aluna: Anna Paula Rezende