Reflexão: Happy Feet - o pinguim


O filme retrata a realidade do mundo dos pinguins, onde os machos que possuem as habilidades vocais são privilegiados em arrumar uma parceira para o acasalamento.

Essa realidade é diferente para Mano que não tem a habilidade vocal, mas possui a habilidade do sapateado. Quando mano nasce, seus pais percebem no pinguim uma estranha mania de mexer incansavelmente os pés, como se tivesse sapateando. Mano também não consegue cantar sua "canção do coração", que atrai as fêmeas para o acasalamento. Apesar do dom do sapateado, seu pai diz que isso não é coisa de pinguim...

Devido à falta de habilidade vocal, Mano passa a ser acusado da falta de peixes na região, sendo expulso do grupo onde nasceu. O pinguim é capturado por humanos quando busca a razão para o sumiço dos peixes.

Mano passa a ter um radar em sua pata e é devolvido à Antartida pelos humanos.

Com a atenção dos humanos voltada para si, Mano, em parceria com os outros pinguins, sapateiam juntos, mostrando a todos a realidade da falta de peixes devido à alteração na cadeia alimentar pela ação dos humanos. Além disso, também devido à habilidade de sapatear, ele atrai sua amiga de infância, vivendo uma história de amor.

A história do filme pode então ser comparada à realidade dos portadores de deficiência, seja qual for, que em suas diferenças, muitas vezes são excluídos da sociedades, mas que sempre possuem outros altos potenciais, que só poderão ser observados e explorados se forem aceitos e integrados como todos. Afinal, uma sociedade cresce pelas diferenças dos membros que a constituem.

Postado por Aline Farias Moreira da Silva.
Aluna do curso de Química.
Disciplina Tópicos em Educação Especial.